O Grupo City está muito perto de finalizar a compra de 90% da SAF do Bahia. Promessa do conglomerado é que o clube tenha o segundo maior investimento, ficando atrás apenas do Manchester City.
Para a negociação ser sacramentada, a proposta precisa ser aprovada pelo conselho e pelos sócios do Tricolor de Aço. Uma reunião está marcada para as 19h desta sexta-feira (23). O encontro será de caráter informal, ou seja, não será o início da análise da proposta, apenas uma apresentação.
As conversas entre a cúpula do Bahia e o Grupo City já vem acontecendo desde setembro do ano passado. Os 90% da SAF representam o controle do departamento de futebol. Os 10% restantes ficam com a associação civil.
O conglomerado árabe atua no mundo todo. Com equipes nos Estados Unidos, China e América do Sul, além da matriz, que é o Manchester City. No continente sul-americano, o Montevideo Torque City faz parte dos negócios do City Group.
Segundo informações do “ge”, o CFG trabalha com três linhas de clubes: Flagship (carro-chefe); gerador de talentos e parceria.
Os Flagship são equipes que possuem altos níveis de mercado, ou seja, relevância socioeconômica e não necessariamente possuem tradição no futebol. O New York City FC, dos EUA, é um exemplo.
Por outro lado, o já citado Montevideo Torque, Troyes, da França e o Lommel, da Bélgica, são os geradores de talento.
Por fim, as parcerias são negócios onde não há necessariamente a compra do capital do clube. O caso aqui é o do Yokohama Marinos, onde o grupo não é acionista majoritário. Outro exemplo é o Girona, da Espanha.
Por fim, a promessa de investimento fará o Bahia, caso aceite a proposta, se tornar o primeiro carro chefe do City em solo sul-americano.