Copa do Mundo de 2022 pode ser cancelada devido a guerra da Rússia

Os recentes conflitos armados entre a Rússia e a Ucrânia já provoca medo na Europa e no mundo e, caso tome proporções maiores, pode até cancelar a Copa do Mundo.

A Premier League da Ucrânia, que retornaria nesta sexta-feira (25), foi suspenso por tempo indeterminado. Ademais, a UEFA, entidade máxima do futebol europeu, retirou a final da Champions League da Gazprom Arena, em São Petersburgo, e passou para Paris.

A FIFA condenou, em nota, nesta quinta-feira (24), os ataques russos e pede que os conflitos se encerrem prontamente e disse que seguirá monitorando a situação. Confira a nota.

“A FIFA condena o uso da força (armada) pela Rússia na Ucrânia e todo o tipo de violência para resolver conflitos. Violência nunca é uma solução e a FIFA pede que as partes restaurem a paz por meio de um dialogo construtivo. A FIFA continua expressando sua solidariedade para as pessoas afetadas pelo conflito”

A entidade também falou sobre as situação das eliminatórias, em que as seleções da Rússia e da Ucrânia estão envolvidas; no entanto, não confirmou se as partidas serão canceladas ou disputadas em campo neutro.

“Em relação ao futebol na Ucrânia e na Rússia, a FIFA continuará monitorando a situação e o anuncio sobre as Eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA de 2022, no Qatar, serão comunicadas em um momento oportuno”.

As seleções da Polônia, Suécia e República Tcheca, recentemente, publicaram um oficio alegando que não tem a intenção de jogar partidas em território russo.

Por fim, de momento a realização da Copa do Mundo de 2022 está mantida. O futuro do Mundial depende das proporções que o conflito no leste europeu irá tomar.

Guerra já cancelou duas edições da Copa do Mundo

As edições de 1942 e 1946 não foram realizadas em função da Segunda Guerra Mundial, que ocorreu de 1939 a 1945. Mesmo com o confronto já terminado, a FIFA decidiu não realizar a competição um ano depois, devido as consequências pós-guerra sofridas pelos países. Por fim, o torneio acabou retornando em 1950, tendo o Brasil como sede.

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