O atacante Bruno Henrique foi convocado para fazer parte de uma audiência privada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na próxima segunda-feira (26), o atleta estará presente com testemunhas para tratar sobre o suposto cartão amarelo que forçou em jogo contra o Santos, pelo Brasileirão 2023, beneficiando apostadores.
O STJD abriu o inquérito para apurar as provas da Polícia Federal e finalizar um relatório sobre o caso. O órgão decidirá se apresentará denúncia ou se vai definir o arquivamento do processo. Como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue atuando normalmente no Flamengo.
Entre as testemunhas, estão o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior. Nos celulares obtidos durante a operação, a PF encontrou mensagens entre os dois investigados. Em uma delas, o irmão pergunta quando ele tomaria o terceiro cartão amarelo e o atacante responde: “contra o Santos”.
Bruno Henrique responde pelo artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que diz respeito a fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Ele está propenso a receber pena de dois a seis anos de reclusão, além de estelionato, que prevê um a cinco anos de prisão.
Bruno Henrique terá decisão longe do Flamengo
O atacante do Rubro-Negro também se apresentará com uma série de testemunhas. Sendo elas: Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta; Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander; e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Há também um segundo núcleo de apostadores que é formado por amigos de Wander, de acordo com as investigações.
Vale ressaltar que o caso também pode fazer Bruno Henrique virar réu na Justiça comum. O atleta foi indiciado pela Polícia Federal e a investigação serve como base ao Ministério Público do Distrito Federal, que tem a possibilidade de oferecer denúncia.
