Não bastasse a eliminação, jogador do Grêmio pode ser preso
O atacante Cristian Pavón, do Grêmio, esteve no centro de uma polêmica após o empate sem gols contra o CSA, ocorrido na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. O jogo, válido pela terceira fase da Copa do Brasil, terminou com a eliminação do time gaúcho, gerando revolta entre jogadores e dirigentes devido à anulação de um gol nos minutos finais.
O tumulto teve início após o árbitro Matheus Delgado Candançan anular o gol de Aravena, citando uma falta de Kanneman no lance. A decisão foi mantida mesmo após revisão no VAR, o que intensificou a insatisfação do Grêmio. Durante a confusão, Pavón tentou cuspir no árbitro, mas acabou atingindo um policial da Brigada Militar, complicando ainda mais a situação.
Após o ocorrido, Cristian Pavón foi conduzido ao Juizado Especial Criminal (JECrim) instalado na Arena do Grêmio. O jogador prestou depoimento e um Boletim de Ocorrência foi registrado contra ele por tentativa de agressão. Pavón foi liberado após ser ouvido, mas responderá criminalmente pela ação.
A situação gerou um clima de tensão no estádio, já que dirigentes e comissão técnica do Grêmio também demonstraram insatisfação com a arbitragem. Representantes do clube chegaram a arremessar notas de dinheiro no gramado em protesto, aumentando a controvérsia em torno do jogo.
Consequências para o Grêmio
Com a eliminação da Copa do Brasil, o CSA avança para as oitavas de final com um placar agregado de 3 a 2. O Grêmio, por sua vez, enfrenta não apenas a desclassificação, mas também possíveis sanções devido à conduta de seus integrantes no pós-jogo. A tendência é que o clube seja julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Até o momento, o Grêmio não se pronunciou oficialmente sobre a conduta de Pavón ou sobre os desdobramentos do episódio.