David Luiz escolhe nova profissão após pendurar as chuteiras
David Luiz, um dos zagueiros mais reconhecidos do futebol brasileiro, tem se destacado não apenas por suas habilidades em campo, mas também por suas reflexões sobre o esporte e a sociedade. Com 37 anos, ele atualmente joga pelo Fortaleza e traz consigo uma vasta experiência adquirida em clubes de renome mundial. Em uma recente entrevista ao Abre Aspas, do portal ge.globo, David Luiz compartilhou suas percepções sobre o impacto da tecnologia, a importância da saúde mental e a necessidade de educação no Brasil.
O jogador enfatiza que, em um mundo cada vez mais conectado, as pessoas estão se tornando solitárias, priorizando registros digitais em vez de experiências reais. Ele observa que essa mudança de comportamento afeta não apenas o futebol, mas a sociedade como um todo, tornando as interações mais descartáveis e imediatistas. David Luiz destaca a importância de viver o momento presente e cultivar relações significativas.
Filho de professores, David Luiz acredita firmemente que a educação é a chave para resolver muitos dos problemas sociais do Brasil. Ele argumenta que a educação não apenas capacita indivíduos a discernir entre o certo e o errado, mas também promove disciplina e reduz a violência. Para ele, os clubes de futebol têm um papel crucial na formação dos jovens, indo além do treinamento esportivo para incluir a formação cidadã.
David Luiz fala sobre possibilidade de ser técnico após encerrar carreira como jogador
Durante a entrevista, ao ser perguntado se pretende ser treinador após encerrar sua carreira como jogador, assim como fez seu ex-companheiro de time Filipe Luís, o zagueiro revelou ter o desejo de comandar uma equipe.
“Quero, sim. Tenho isso como um objetivo. Não sei se vai acontecer ou não, porque assim que parar de jogar vou conversar com a família e ver se isso vai fazer parte dos planos. Eu sou intenso e quando quero fazer alguma coisa é 100%. Sempre foi assim na minha vida. Se for para ser treinador, vai ser de uma maneira correta e dedicar o meu tempo. Tenho isso em mente, eu gosto, tenho experiência treinando jogadores individualmente e fico alegre. Gosto de ver as pessoas vivendo coisas que elas querem viver, fazer parte disso. O treinador te proporciona isso tanto para os jogadores, para o clube, para os funcionários, para os torcedores… Me imaginar campeão como treinador, ver a torcida feliz, chorando, contente, todo o ambiente realizando o que gostariam, é o que me move. No dia que eu não aguentar mais correr, como treinador a responsabilidade é diferente e muito maior. Dimensionar isso é surreal, mas vou tentar me preparar da melhor maneira”, disse o zagueiro.