Fórmula 1 pode voltar a correr na África após mais de 30 anos: País entrou com candidatura
O governo da África do Sul está disposto a participar da Fórmula 1 pelos próximos anos. Os responsáveis abriram uma Solicitação de Manifestação de Interesse (SMI) para concorrer ao processo de candidatura do país. A intenção é de que o circuito se inicie em 2026 ou 2027, em contrato que terá validade por 10 temporadas.
Os interessados em receber a Fórmula 1 precisam se manifestar até o dia 31 de janeiro. A África do Sul não recebe um GP desde 1993, quando a pista de Kyalami, localizada a norte de Joanesburgo, foi sede da etapa de abertura da temporada. Na ocasião, o piloto Alain Prost terminou como vencedor – em ano da conquista de seu tetracampeonato.
“Isso marca um passo importante em nossa jornada para trazer a Fórmula 1 para a África do Sul. O lançamento do SMI demonstra nosso comprometimento com um processo, aberto, inclusivo e competitivo, demonstrando a habilidade de sediar um eventode classe mundial”, disse Gayton McKenzie, ministro de Esportes, Artes e Cultura do país.
No ano passado, os promotores do circuito já haviam divulgado um comunicado em que detalhava reuniões com Stefano Domenicali, presidente da F1, e o ministro Gayton McKenzie. Os organizadores garantem que deram passos significativos nas reformas da pista sul-africana, visando receber o certificado de Grau 1 da FIA.
África recebe candidatura dupla para a Fórmula 1
A África do Sul, contudo, não é a única candidata no continente africano. Ao final de 2024, Ruanda oficializou a candidatura oficializada pelo presidente do país, Paul Kagame, para sediar uma etapa da Fórmula 1 pela primeira vez. O país sediou a cerimônia anual de premiação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Por outro lado, de acordo com McKenzie, a África do Sul não pretende competir com outras candidaturas do continente africano. A intenção é de que eles façam com que o calendário da Fórmula 1 inclua mais corridas. Desde 2024, a FIA contabiliza 24 provas por ano.