O Santos é um dos clubes brasileiros que mais empilhou taças ao longo da sua história. Entretanto, uma decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) impediu que o time da Vila Belmiro pudesse colocar mais troféus nas suas prateleiras. Acontece que a entidade máxima de futebol brasileiro optou por extinguir a Supercopa do Brasil entre os anos de 1992 e 2019, voltando a organizar a competição a partir de 2020.
Com isso, o Peixe deixou de disputar o título da Supercopa em três ocasiões: em 2002, quando o Peixe se sagrou campeão brasileiro e teria de enfrentar o Corinthians, campeão da Copa do Brasil; em 2005, ano em que o Santos novamente foi campeão nacional e enfrentaria o Santo André, vencedor do torneio mata-mata; e em 2011, quando o Peixe venceu a Copa do Brasil e enfrentaria o Fluminense, campeão brasileiro.
Além disso, o Santos poderia ter o direito de disputar o título em 2004, ano em que foi vice-campeão brasileiro. Isso porque o Cruzeiro conquistou a Tríplice Coroa naquele ano, se sagrando vitorioso no Brasileirão e na Copa do Brasil. Com isso, a vaga na Supercopa do ano seguinte ficaria com o segundo colocado no nacional.
Torneio da CBF teve apenas sete edições em sua história e Santos nunca participou
A Supercopa Rei – que ganhou este nome após a morte do Rei Pelé, em 2022 – foi criada em 1990 e disputada apenas até 1991. Após um hiato de 27 anos, o torneio voltou a ser organizado em 2020, com Flamengo (campeão brasileiro) e Athletico-PR (Copa do Brasil) disputando o título de supercampeão do Brasil naquele ano.
O Rubro-Negro, inclusive, é recordista em quantidade de títulos e número de participações. Na história, o Fla conquistou dois títulos (2020 e 2021) e foi vice três vezes (1991, 2022 e 2023). Os outros campeões do torneio são o Grêmio (1990), Corinthians (1991), Atlético-MG (2022), Palmeiras (2023) e São Paulo (2024).
Este ano, o torneio será disputado no próximo dia 2 de fevereiro, com o duelo entre Botafogo, campeão brasileiro, e Flamengo, vencedor da Copa do Brasil.
