Há exatamente uma década, Michael Schumacher sofreu um grave acidente na estação de esqui em Mirabél, nos Alpes Franceses. Desde então, informações públicas sobre o estado de saúde do ex-piloto alemão têm sido escassas. Corinna, esposa de Schumacher, é a responsável pelos cuidados com a saúde de seu marido.
A última atualização oficial ocorreu em setembro de 2019, quando o jornal Le Parisien, da França, noticiou a hospitalização de Schumacher em Paris para tratamento cardiovascular, sob os cuidados do cirurgião Phillippe Menasché.
Na ocasião, especulou-se sobre a possibilidade de Schumacher passar por um procedimento envolvendo células-tronco. A equipe médica, em comunicado, informou que o alemão estava “consciente”.
Atualmente, só é possível ter noção do estado de saúde de Schumacher através de relatos de pessoas próximas ao ex-piloto. A declaração mais recente é a de Ralf, irmão de Michael.
“Infelizmente não tenho mais esperança de vê-lo novamente. Não há nenhuma notícia positiva dez anos depois. Me arrependo muito e me culpo, eu deveria ter visitado Michael no hospital. Sofri muitíssimo depois do acidente, isso me atingiu fortemente, e claro, também o fato de Corinna não permitir mais nenhum contato”, afirmou Ralf.
Quem melhor explicou a situação da privacidade estabelecida em torno de Michael e sua família é Felix Damm, advogado da família Schumacher.
“Sempre se tratou de proteger a privacidade. É claro que discutimos muito sobre como isso foi possível. Então também consideramos se um relatório final sobre a saúde de Michael poderia ser a maneira certa de fazer isso. Mas isso não teria sido tudo e teria que haver relatórios constantemente atualizados. A mídia perguntaria repetidamente ‘Como está agora?’, um, dois, três meses ou anos depois do relatório”, afirmou.